quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pé Chato


Oi gente! Preciso dividir esta experiência com vocês! Desde que minha filha era muito pequena reparava no pezinho dela, e como toda mãe preocupada toda vez que ia no pediatra perguntava pra ele, se era normal, ou genético (já que meu marido tem pé chato), se tinha algo que pudesse fazer para ajudar ou melhorar e ele sempre me respondia “até os 2 anos vai passar”.
Até que ela fez dois anos e não mudou nada! Ai entrei em desespero...corri para o ortopedista e a minha preocupação se tornou alivio assim que sai do consultório.

Então com a ajuda da internet mais a explicação do Dr. Stelio Galvão, formulei esse post pra vocês.

A maioria dos bebês nasce com um acúmulo de gordura na altura da planta do pé, que não deixa à mostra sua arqueadura natural, por este motivo é normal parecer que o bebe tem pé chato (ou plano ou valgo). Porém quando seu filho começa a andar, por volta de um ano, exercita mais os músculos e a estrutura óssea da região, que ajuda a manter essa gordurinha no lugar e aos poucos ela desaparece e a curvatura do pé se desenvolve, em geral, até os três anos de idade.

Porém quando isso não acontece provavelmente a criança tem pé plano, e este existem dois tipos:

O pé chato flexível, também conhecido como postural, forma o arco apenas em algumas posições como quando a criança senta ou deitada e principalmente quando esta sobre a pontinha dos pés. Não provoca qualquer desconforto e, por isso, muita gente chega à idade adulta sem procurar tratamento, o caso da minha filha graças a Deus!

Já no pé chato rígido, não se percebe o arqueamento em nenhuma posição. Embora mais raro, interfere na formação dos ossos, na coluna, na postura e na própria estabilidade. Causa desequilíbrio, queda e costumam doer ao andar e, principalmente, durante a prática de exercícios físicos. Em geral, tem origem genética e necessitam de cirurgia para correção.

Segundo Dr. Stelio Galvão, o índice de pessoas que o procuram com dores nos pés e pernas, é em media  de 70% pé muito arqueado, que infelizmente é o meu caso, e confesso que desde muito pequena sinto dores terríveis nas pernas e joelhos...e eu achando que minha filha ia sofrer...!!!

E o Dr, alerta apenas procure o ortopedista em casos de:

Dor constante;
Se há deformidade aparente;
Se somente mais tarde, entre os dez a doze anos, notar que o pé perde a curvatura ou as dores são constantes.

Não existe tratamento pois a própria formação do pé ao se desenvolver vai se ajustando, porem andar descalço, normalmente ou na ponta dos pés; pular; caminhar na areia, na grama, e no chão de terra batida ajudam a fortalecer os músculos do pé que formam o arco.

Alguns ortopedistas aconselham o uso de palmilhas, a natação e outros exercícios físicos, principalmente quando há queixa de dor.

E atenção evite o uso de botas e sapatos corretivos, que apenas sacrificam a criança, sem apresentar resultados!

Somente se considera a possibilidade de intervenção cirúrgica quando a dor é intensa e existe, de fato, uma deformidade. “Mas, nunca antes dos doze anos e, assim mesmo, em mais de 30 anos de profissão nunca fiz nenhuma cirurgia para esses casos.” Diz o Dr. Stelio.



O cuidado e atenção com seus filhos nunca é de mais, põem as nossas ansiedades podem muito nos atrapalhar!

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